quarta-feira, 22 de abril de 2009

Deputados baianos fizeram a farra das passagens aéreas.

Três deputados federais baianos estão na lista dos que participaram da "farra" das passagens aéreas internacionais na Câmara Federal: Mário Negromonte (PP) com 23 voos para fora do País, João Carlos Bacelar (PR) com 22 viagens e Maurício Trindade (PR) com 20. Eles estão entre os 18 deputados que mais voaram, ou que financiaram o voo de terceiros para o exterior com recursos públicos, entre janeiro de 2007 e outubro de 2008, segundo informações levantadas pelo site de notícias Congresso em Foco. Os deputados baianos defendem que o ato não é ilegal.

Outro deputado, Roberto Britto (PP), que também foi citado num primeiro momento pelo site não está mais na lista. A reportagem não conseguiu falar com Britto nesta terça-feira, mas ele disse para A TARDE, no dia anterior, que havia usado apenas duas passagens. No Brasil, o deputado que mais contabiliza trechos aéreos internacionais é Dagoberto Nogueira (PDT-MS): 40 trechos para destinos como Paris, Milão, Miami, Nova Iorque e Buenos Aires. Só em 2008, a Câmara gastou mais de R$ 78 milhões apenas com passagens aéreas, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf).


Terceiros – Cada deputado baiano tem direito a cerca de R$ 8 mil mensais em passagens aéreas (não em espécie). Os trechos mais usados através das cotas dos baianos são saídos de São Paulo para Nova Iorque (EUA) ou Paris (França). No caso de Mário Negromonte, todas as 23 passagens tem Nova Iorque como origem ou como destino. Além do próprio deputado, tudo leva a crer que as passagens foram usadas por parentes seus, por causa do sobrenome. A TARDE não conseguiu falar com Mário Negromonte até o fechamento desta edição.

Maurício Trindade não aparece como usuário em nenhum dos voos. Seus dois filhos e sua ex-esposa e ex-sogra foram usuários. Além deles, outros cinco nomes aparecem indo para Nova Iorque (16) ou Paris (4). “Amanhã (quarta) estarei em Brasília e verei o que é isso”, disse Trindade, admitindo que parentes usaram a cota, mas que não sabe quem são as outras pessoas e vai apurar. “Você tem a cota, quando sobra, usa da forma que quer, faz o que quer, só não pode vender. Não é ilegal”.

O deputado João Carlos Bacelar voou para Miami (EUA), Paris e Buenos Aires (Argentina). Mas outras cinco pessoas usaram as cotas, que ele diz não saber quem são. Inclusive um casal que conseguiu a façanha de voar, no mesmo dia, duas vezes, para Miami saindo de Salvador. Bacelar disse que fará pronunciamento no Congresso e entrará na Justiça contra as empresas aéreas que, segundo ele, estão contabilizando as passagens que ele ganhou por milhas acumuladas. “Não existe ilegalidade. E eu já descobri que oito das passagens foram através de milhagens”, disse.

fonte atarde.com.br

Diante disso tudo vocês ainda teriam coragem de votam em deputados que abusam do poder que lhes oferecem, será que ao invés de investirem em passagens aéreas a câmara de deputados não poderia cria um projeto para que possam repassar este dinheiro para pessoas que necessitam de verdade, e que assim tenha uma melhoria de vida.
O que você acha disso? Comente.
Por Tony Miranda

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